Ontem conversando com uma amiga no msn, ela me dizia que estava com medo de tomar alguns rumos na vida, daí eu disse pra ela.
A única pesssoa que pode decidir se vai arriscar ou não é você, tudo parece díficil quando deixamos o medo ser nossa visão.E quando tudo na verdade se resume em um Talvez!
talvez você se magoe, mas talvez você seja feliz
Talvez você se decepcione, mas talvez você se surpreenda.
Talvez você você fique triste, mas talvez você fique alegre.
talvez seu dia não é hoje, mas talvez seja amanhã;
talvez a bola seja comum, mas talvez seja a Jabulani.
E é assim a vida como ela é.Arriscar....em uma pequena atitude você tem que arriscar.
Como por exemplo ir na padaria,talvez você morra no caminho,caia,seja atropelada,assaltada, talvez você chegue na padaria e não tenha nada de bom, talvez seu dinheiro não dê,mas talvez você chegue na padaria na hora do pão quentinho, com seu dinheiro contadinho e para completar encontra um vizinho para não voltar sozinho.ahsuhaush
ARRISQUE!!! (Gente esses textos sou eu que escrevo,ainda estou começando).
sexta-feira, 16 de julho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Arnaldo Jabor
Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
(Arnaldo Jabour)
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
(Arnaldo Jabour)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Cada um com a sua prisão

Martha Medeiros
O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver.
Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la.
A liberdade é uma abstração.
Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço.
Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.
São cativeiros bem mais agradáveis do que Carandiru (ex-presídio brasileiro de péssimas condições). Para pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão (parlamentar preso em cela especial), temos que advogar em causa própria e habeas corpus, nem pensar.
O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima ...
Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança, ao mesmo tempo o escraviza.
Viver sem laços igualmente pode nos reter.
Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também.
Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho.
Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória.
Nós é que decidimos quando seremos capturados, para onde seremos levados. É uma opção consciente. Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes.
Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós - nascer - foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria, exclusão..
Brindemos: temos todos cela especial!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Educadores
Muito bom o livro de Paulo Freire,Pedagogia da Autonomia.
Arrogância não é sinal de competência, nem competência é causa de arrogância .Não nego a competência , por outro lado,de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que não diminuindo em nada seu saber,os faria gente melhor.Gente mais gente.
Paulo Freire
Arrogância não é sinal de competência, nem competência é causa de arrogância .Não nego a competência , por outro lado,de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que não diminuindo em nada seu saber,os faria gente melhor.Gente mais gente.
Paulo Freire
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Barriga é Barriga....

Arnaldo Jabour
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!
VIVA A BATATA FRITA!!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
E nunca se esqueçam:
'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal..´
E lembrem-se sempre:
Celulite quer dizer :
EU SOU GOSTOSA! Em braile!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dançar
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Divertir-se torna as pessoas leais
Quer receber uma promoção? Então se divirta no trabalho...
O trabalho, em seu sentido mais tradicional, é a antítese da diversão. Como minha avó dizia quando eu reclamava de um chefe ou de um prazo: "É por isso que chamam de trabalho".
Vovó ficaria surpresa com o que Adrian Gostick e Scott Christopher têm a dizer em "The Levity Effect: Why It Pays to Lighten Up" (o efeito leveza: por que vale a pena ser mais leve). O livro, que será lançado no final deste mês, examina como a diversão no escritório aumenta a produção. E eles estão falando sério.
"Se estiverem morrendo de rir, vão morrer de trabalhar", disse Christopher, comediante e humorista da revista "Human Capital".
"Quando estão rindo, estão ouvindo", disse Gostick, autor e consultor sobre motivação no trabalho.
Os dois riem enquanto listam seus argumentos favoritos: se você for divertido, será contratado! Um estudo com 737 diretores executivos de importantes corporações revelou que 98% prefeririam contratar um candidato com um bom senso de humor do que um que não o tivesse.
Divertir-se torna as pessoas leais! De acordo com uma pesquisa feita entre 1.000 trabalhadores pela firma de pesquisa Ipsos para os autores, os funcionários que riem no trabalho tendem a ficar. Aqueles que classificaram o senso de humor de seu chefe como "acima da média" também disseram que havia 90% de chance de permanecerem no emprego por mais de um ano. As chances dos funcionários que trabalhavam para chefes cujo senso de humor foi classificado como "médio" ou inferior de permanecerem no emprego caíram para 77%.
Pessoas divertidas vão longe! De acordo com um estudo da "Harvard Business Review", executivos descritos pelos colegas como tendo um bom senso de humor "sobem a escada corporativa mais rapidamente e ganham mais dinheiro que seus pares".
Uma boa risada faz bem à saúde! Um estudo da Universidade de Maryland mostrou que, enquanto o estresse faz cair o fluxo sanguíneo, o humor faz com que aumente.
Em 22%.
Entendido. A risada é benéfica. E potencialmente boa para os negócios. Mas esse conhecimento também não é uma forma de estresse? Quero dizer, e se você não for divertido?
Já não temos preocupações suficientes em uma entrevista de emprego sem precisar acrescentar "capacidade de fazer comédia"? Afinal, o humor é tão subjetivo e tão potencialmente humilhante quando não dá certo. E os chefes já não têm preocupações demais com esta economia em desaceleração, sem ainda terem que cumprir a expectativa de serem capazes de unir as tropas fazendo-as rir? Muitas pessoas inteligentes e astuciosas por aí não têm razão para se levantar diante dos colegas e fazer uma sessão de comédia.
Nada a se preocupar, disse Gostick. "Falamos mais de leveza; de uma pessoa divertida em vez de engraçada", disse ele. "Grandes líderes têm um jeito para trazer leveza para o escritório".
"O chefe não é necessariamente aquele que faz o humor", acrescentou Christopher (os dois tendem a se alternar em entrevistas), "é mais como aquele que permite o humor, ou menos, que tolera o humor".
Nos últimos anos, um número crescente de empresas batalhou para ter escritórios "leves", disse Gostick.
A Bain & Co., firma de consultoria em empresas, faz isso reunindo mais de 400 funcionários do mundo todo para o torneio anual de futebol Bain World Cup. A Lego America, que fabrica brinquedos, estimula os funcionários a irem para o trabalho de lambreta. A Google tem jogos de hóquei sobre rodas no estacionamento duas vezes por semana. Além disso, tem torneios contínuos de palavras cruzadas e vangloria-se de um piano de cauda em sua sala de recreação. Em contraste, a sala de recreação da Whole Foods tem um quadro negro, muito mais humilde, no qual os trabalhadores são estimulados a rabiscar.
Algumas empresas de fato dão a um grupo ou a um indivíduo a responsabilidade de planejar a leveza.
Na agência de propaganda Iris North America, o grupo é chamado "Esquadrão do Sorriso", disse Stewart Shanley, fundador. O esquadrão é supervisionado pelo chefe de pessoal, tem logotipo e orçamento próprios e é responsável pelo "bem-estar geral e eventos fortuitos", na agência de quase 75 funcionários, disse Shanley.
"A felicidade é o que faz as pessoas produzirem", disse ele. "O truque para administrar uma empresa de sucesso é atrair talentos e depois, e esta é a parte que as pessoas parecem esquecer, segurar esse talento. Para isso servem os esquadrões."
O Esquadrão do Sorriso muitas vezes se une ao Esquadrão dos Esportes, que estimula todos a exercitarem-se, e o Esquadrão do Estímulo, que, explicou Shanley, "de vez em quando leva as pessoas para sair e as deixa alegremente bêbadas".
Nossa. Bebida sancionada pela empresa? Isso não deixaria algumas pessoas em situação desconfortável? E aqueles que estão se recuperando do alcoolismo? Ou aqueles cuja religião ou saúde proíbe a ingestão de álcool? E os alérgicos?
"Há uma hora e um lugar para tudo", disse Christopher. "Leveza não significa falta de sensibilidade."
Entretanto, o que é sensível para uma pessoa não é para outra, e a idéia de diversão para uma pessoa torna-se base para uma ação legal para outra. Assim como algumas empresas parecem estar acertando, a história recente também está cheia de exemplos de patrões que erraram o alvo.
Um estudo japonês publicado em fevereiro, por exemplo, explorou o dano físico e emocional vivenciado por mulheres que trabalhavam no comércio e precisavam sorrir continuamente. Algumas vezes são treinadas por um "consultor de sorriso", que promovem sorrisos mais amplos e com mais dentes.
Makoto Natsume, médico da Universidade de Osaka, identificou uma "síndrome da máscara de sorriso", que leva as mulheres a reprimirem suas verdadeiras emoções, causando depressão, dores musculares e lesão por estresse repetitivo da face.
Em outras palavras, a leveza forçada pode deixar a pessoa doente.
Há também o caso do cirurgião oral Robert Woo, de Auburn, Washington, que substituiu os dentes de sua assistente com um implante. Acontece que a família da mulher criava porcos, e ela freqüentemente falava sobre eles com os colegas no escritório.
Enquanto a assistente estava anestesiada para os implantes, Woo fez uma espécie de brincadeira. Ele instalou dentes que pareciam presas de javali (que Woo deve ter achado similar aos dentes de porcos) e tirou fotos da funcionária sedada. Quando ela acordou, os dentes novos e corretos estavam no lugar.
No entanto, a assistente descobriu o que havia acontecido quando as fotos apareceram em uma festa do escritório.
O trabalho, em seu sentido mais tradicional, é a antítese da diversão. Como minha avó dizia quando eu reclamava de um chefe ou de um prazo: "É por isso que chamam de trabalho".
Vovó ficaria surpresa com o que Adrian Gostick e Scott Christopher têm a dizer em "The Levity Effect: Why It Pays to Lighten Up" (o efeito leveza: por que vale a pena ser mais leve). O livro, que será lançado no final deste mês, examina como a diversão no escritório aumenta a produção. E eles estão falando sério.
"Se estiverem morrendo de rir, vão morrer de trabalhar", disse Christopher, comediante e humorista da revista "Human Capital".
"Quando estão rindo, estão ouvindo", disse Gostick, autor e consultor sobre motivação no trabalho.
Os dois riem enquanto listam seus argumentos favoritos: se você for divertido, será contratado! Um estudo com 737 diretores executivos de importantes corporações revelou que 98% prefeririam contratar um candidato com um bom senso de humor do que um que não o tivesse.
Divertir-se torna as pessoas leais! De acordo com uma pesquisa feita entre 1.000 trabalhadores pela firma de pesquisa Ipsos para os autores, os funcionários que riem no trabalho tendem a ficar. Aqueles que classificaram o senso de humor de seu chefe como "acima da média" também disseram que havia 90% de chance de permanecerem no emprego por mais de um ano. As chances dos funcionários que trabalhavam para chefes cujo senso de humor foi classificado como "médio" ou inferior de permanecerem no emprego caíram para 77%.
Pessoas divertidas vão longe! De acordo com um estudo da "Harvard Business Review", executivos descritos pelos colegas como tendo um bom senso de humor "sobem a escada corporativa mais rapidamente e ganham mais dinheiro que seus pares".
Uma boa risada faz bem à saúde! Um estudo da Universidade de Maryland mostrou que, enquanto o estresse faz cair o fluxo sanguíneo, o humor faz com que aumente.
Em 22%.
Entendido. A risada é benéfica. E potencialmente boa para os negócios. Mas esse conhecimento também não é uma forma de estresse? Quero dizer, e se você não for divertido?
Já não temos preocupações suficientes em uma entrevista de emprego sem precisar acrescentar "capacidade de fazer comédia"? Afinal, o humor é tão subjetivo e tão potencialmente humilhante quando não dá certo. E os chefes já não têm preocupações demais com esta economia em desaceleração, sem ainda terem que cumprir a expectativa de serem capazes de unir as tropas fazendo-as rir? Muitas pessoas inteligentes e astuciosas por aí não têm razão para se levantar diante dos colegas e fazer uma sessão de comédia.
Nada a se preocupar, disse Gostick. "Falamos mais de leveza; de uma pessoa divertida em vez de engraçada", disse ele. "Grandes líderes têm um jeito para trazer leveza para o escritório".
"O chefe não é necessariamente aquele que faz o humor", acrescentou Christopher (os dois tendem a se alternar em entrevistas), "é mais como aquele que permite o humor, ou menos, que tolera o humor".
Nos últimos anos, um número crescente de empresas batalhou para ter escritórios "leves", disse Gostick.
A Bain & Co., firma de consultoria em empresas, faz isso reunindo mais de 400 funcionários do mundo todo para o torneio anual de futebol Bain World Cup. A Lego America, que fabrica brinquedos, estimula os funcionários a irem para o trabalho de lambreta. A Google tem jogos de hóquei sobre rodas no estacionamento duas vezes por semana. Além disso, tem torneios contínuos de palavras cruzadas e vangloria-se de um piano de cauda em sua sala de recreação. Em contraste, a sala de recreação da Whole Foods tem um quadro negro, muito mais humilde, no qual os trabalhadores são estimulados a rabiscar.
Algumas empresas de fato dão a um grupo ou a um indivíduo a responsabilidade de planejar a leveza.
Na agência de propaganda Iris North America, o grupo é chamado "Esquadrão do Sorriso", disse Stewart Shanley, fundador. O esquadrão é supervisionado pelo chefe de pessoal, tem logotipo e orçamento próprios e é responsável pelo "bem-estar geral e eventos fortuitos", na agência de quase 75 funcionários, disse Shanley.
"A felicidade é o que faz as pessoas produzirem", disse ele. "O truque para administrar uma empresa de sucesso é atrair talentos e depois, e esta é a parte que as pessoas parecem esquecer, segurar esse talento. Para isso servem os esquadrões."
O Esquadrão do Sorriso muitas vezes se une ao Esquadrão dos Esportes, que estimula todos a exercitarem-se, e o Esquadrão do Estímulo, que, explicou Shanley, "de vez em quando leva as pessoas para sair e as deixa alegremente bêbadas".
Nossa. Bebida sancionada pela empresa? Isso não deixaria algumas pessoas em situação desconfortável? E aqueles que estão se recuperando do alcoolismo? Ou aqueles cuja religião ou saúde proíbe a ingestão de álcool? E os alérgicos?
"Há uma hora e um lugar para tudo", disse Christopher. "Leveza não significa falta de sensibilidade."
Entretanto, o que é sensível para uma pessoa não é para outra, e a idéia de diversão para uma pessoa torna-se base para uma ação legal para outra. Assim como algumas empresas parecem estar acertando, a história recente também está cheia de exemplos de patrões que erraram o alvo.
Um estudo japonês publicado em fevereiro, por exemplo, explorou o dano físico e emocional vivenciado por mulheres que trabalhavam no comércio e precisavam sorrir continuamente. Algumas vezes são treinadas por um "consultor de sorriso", que promovem sorrisos mais amplos e com mais dentes.
Makoto Natsume, médico da Universidade de Osaka, identificou uma "síndrome da máscara de sorriso", que leva as mulheres a reprimirem suas verdadeiras emoções, causando depressão, dores musculares e lesão por estresse repetitivo da face.
Em outras palavras, a leveza forçada pode deixar a pessoa doente.
Há também o caso do cirurgião oral Robert Woo, de Auburn, Washington, que substituiu os dentes de sua assistente com um implante. Acontece que a família da mulher criava porcos, e ela freqüentemente falava sobre eles com os colegas no escritório.
Enquanto a assistente estava anestesiada para os implantes, Woo fez uma espécie de brincadeira. Ele instalou dentes que pareciam presas de javali (que Woo deve ter achado similar aos dentes de porcos) e tirou fotos da funcionária sedada. Quando ela acordou, os dentes novos e corretos estavam no lugar.
No entanto, a assistente descobriu o que havia acontecido quando as fotos apareceram em uma festa do escritório.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Brasil
O personagem principal esta com a namorada dele numa boate, em uma danceteria e parece que a namorada dele está sempre interessada nas coisas do Brasil. Começa a tocar música brasileira, a namorada quer dançar e convida: “Vamos Dançar"?
E o narrador diz: Começa a encher o saco com essa estúpida mania pelo Brasil. Porque o Brasil? Conforme tudo o que sabia, O Brasil era um país de merda, povoado de brutos fanáticos por futebol e por corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no apogeu. Se havia um país detestável, era justamente e especificamente Brasil.
E Sofie exclamou Bruno com força- Eu poderia ir para o Brasil em férias. Passaria nas favelas num microônibus blindado, observaria os pequenos assassinos de 8 anos que sonham se tornar chefes de bandos com 13 anos. Não sentiria medo, protegido pela blindagem. À tarde, iria à praia, entre riquíssimos traficantes de drogas e proxenetas. No meio desse povo e dessa vida desenfreada, esqueceria a melancolia do homem ocidental.
Não sei bem se o texto esta elogiando o Brasil,mas Obrigada, Michel Houellecq, no romance " Partículas Elementares"!!!
E o narrador diz: Começa a encher o saco com essa estúpida mania pelo Brasil. Porque o Brasil? Conforme tudo o que sabia, O Brasil era um país de merda, povoado de brutos fanáticos por futebol e por corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no apogeu. Se havia um país detestável, era justamente e especificamente Brasil.
E Sofie exclamou Bruno com força- Eu poderia ir para o Brasil em férias. Passaria nas favelas num microônibus blindado, observaria os pequenos assassinos de 8 anos que sonham se tornar chefes de bandos com 13 anos. Não sentiria medo, protegido pela blindagem. À tarde, iria à praia, entre riquíssimos traficantes de drogas e proxenetas. No meio desse povo e dessa vida desenfreada, esqueceria a melancolia do homem ocidental.
Não sei bem se o texto esta elogiando o Brasil,mas Obrigada, Michel Houellecq, no romance " Partículas Elementares"!!!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Revista: A intimidade com o leitor

Íntimo é aquilo que está lá dentro, no âmago. Qual o seu grau de intimidade com revistas? O que ela incita o que ela desata? Imaginemos que você toma às mãos este estranho objeto do desejo e o coloca a dois palmos de seus olhos. Você o desfolha e abre na página que lhe apetece. Você a segura com firmeza, perpassa cada linha, cada letra, cada imagem. Depois, firma com o polegar e o indicador da mão direita( no caso dos destros) o alto desta página e, ato contínuo, passa a seu verso. E assim sucessivamente da capa à contracapa. Trata-se de um ato de posse(seu) e de doce submissão(dela, a revista).
Digamos que você, num arroubo de ódio, rasgasse páginas(para acender a chama do fundo do forno, inalcançável aos malditos e curtos palitos de fósforo) ou as reunissem todas num feixe que massacrasse o mosquito tonitruante e sanguinário que o perseguia. Além destas louváveis funções, revistas nos fazem companhia por uma série de outras razões...
Revistas são pioneiras e permanentes. Elas estão na vanguarda das idéias (seus editores têm mais tempo para refletir sobre elas e discuti-las). Sua permanência advém na durabilidade; talvez menos que a de um bom livro, certamente mais que a de um jornal. Elas têm alta rotatividade: cada revista é lida, em média, por quatro leitores. Cada qual com seu gosto e aptidão. Apesar de ter seus conteúdos unificados por uma lombada colada ou grampeada, delas podem ser extraídas partes que permitam transplante de sugestões culinárias e moda, decoração e viagens, política e comportamento, ou “ vastas emoções e pensamentos imperfeitos” para nos fazer refletir e sonhar.
Sonhos são fundamentais para que os que se dedicam à leitura de revistas! Mas vale lembrar que elas também são carnais, físicas flexíveis como ginastas romenas. Portanto, podem ser dobradas( suportam, altivas, a convivência com os estranhos objetos abrigados em bolsas femininas), ou ainda recortadas e emolduradas( o folder de playboy foi inventado para isso).
Revistas possuem- ainda no campo das intimidades – fascinantes possibilidades gráficas, permitindo amostras, folhetos, aromas, encartes com sons, pop-ups que explodem ao olhar. Elas são verdadeiramente interativas, muito mais que o mundo virtual, que só alcança, dos sentidos, o nosso olhar. Revista é bom de cheirar (o papel ou os aromas que nela são encartados) e boa de sentir com as pontas dos dedos, com a palma das mãos. E, como La Donna é móbile, revista também o é; aceitando freqüentar de banheiros a cabines de metrôs ou banco de jardins – todo passeio romântico - ,desde que nós a convidemos a levá-la, de braços dados.
Revistas têm seletividade. Você sabe com quem está falando. Você sabe quem está comprando aquele produto: o seu público por faixa etária, segmentação social ou econômica, cultural, área regional. Enfim, com interesses comuns à sua mensagem. A leitura é um ato de vontade, que para se informar, se aculturar, se divertir ter prazer. Neste momento, a mensagem jornalística ou publicitária é percebida de uma forma muito mais envolvente. Veja durante certo período, lançou campanha publicitária com o mote: “- O que você vai conversar amanhã se não tiver lido Veja?”
Revistas são uma opção consciente do leitor. Ele coloca a mão no bolso, pede ao jornaleiro, paga, antes de tê-las nas mãos. É como no jingle dos anos 50, da Revista do Rádio...” que toda semana eu espero/ revista do Rádio: - Êi, jornaleiro! / É esta que eu quero.” O querer, o possuir aquele objeto tridimensional cria uma relação de fidelidade (“infinita, enquanto dure”)com quem lê. E sendo uma via de mão dupla com o leitor, entre o anunciante e o leitor e entre os próprios leitores cria um universo de possibilidades. Entre os que surgiram como novidade editorial nos últimos anos, vale registrar a regionalização ( encartes por região geográfica) e a personalização( mensagens ou anúncios individualizados com o nome do assinante, dirigidos a segmentos pré- selecionados em mailing).
Revistas abrem um campo ilimitado de opções para a família, os amigos, ao ambiente de trabalho. Você pode recorrer a elas, mesmo que no limite para conseguir um colo, um aconchego, uma massagem no ego, dada a variedade de temas que abordam. É esta multiplicidade de interesses que têm levado a crescente segmentação no mercado de revistas, com o multiplicar de títulos.
Portanto, revista é um objeto útil, ainda que não sejam necessariamente nocivos os outros meios de comunicação( a eles poderíamos aplicar muitos dos itens até aqui arrolados). Mas o que atrai e fascina em revistas – e ademais, em qualquer leitura da palavra impressa- é a credibilidade( da qual andamos tão faltos e sequiosos). Como no jogo do bicho, ”vale o que está escrito”, aquilo que não pode ser mais alterado, que é uma prova de permanência, como uma escritura, um contrato. Na verdade, editores e leitores da palavra impressa assinam um contrato de mútua credibilidade.
Agora que falamos delas, as revistas, vamos de nós, leitores, estes estranhos seres que –sabe –se Deus lá por quê? – resolvem a intervalos regulares, abrir e desfolhar um amontoado de páginas de papel... Uma revista não existe sem o seu leitor. Por isso, o leitor deve vir sempre em primeiro lugar. Você tem que acreditar nele. Antes de definir uma idéia, é importante definir o leitor que você busca. E sabe, com humildade, que tão importante quanto escrever é perceber o que ele vai ler e capturar daquilo que você escreveu.
Seu texto só será genial se for lido. Sua reportagem só será significante se ela ecoar na lama do leitor. Isto parece muito simples. Mas não é. Profissionais da comunicação têm a tendência a perceber o mundo circundante apenas com seus próprios valores. Temos uma natural arrogância ( e isto vale não apenas para quem trabalha nos trópicos). Quem não acredita no seu leitor,no seu espectador ,no seu cliente, no seu consumidor não deve produzir nenhum espetáculo, não deve editar nenhuma revista. Nem Veja .Nem Sétimo Céu.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Parabéns TAM

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'
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preconceito
terça-feira, 20 de abril de 2010
PRETO E BRANCO
PRETO E BRANCO
Perdera o emprego, chegara a passar fome, sem que ninguém soubesse: por constrangimento, afastara-se da roda boêmia que antes costumava freqüentar – escritores, jornalistas, um sambista de cor que vinha a ser o seu mais velho companheiro de noitadas.
De repente, a salvação lhe apareceu na forma de um americano, que lhe ofereceria o emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao americano, para garantir na sua nova função uma relativa estabilidade.
E um belo dia vai seguindo com o chefe pela Rua México, já distraído de seus passados tropeços, mas tropeçando obstinadamente no inglês com que se entendiam – quando vê do outro lado da rua um preto agitar a mão para ele.
Era o sambista seu amigo.
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade, e mais ainda incompatível com a ética ianque a ser mantida nas funções que passara a exercer. Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria chamada preconceito racial e seu critério de julgamento dos subordinados talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas correspondeu ao cumprimento do amigo da maneira mais discreta que lhe foi possível, mas viu em pânico que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso aberto e braços prontos para um abraço.
Pensou rapidamente em se esquivar – não dava tempo: o americano também se detivera, vendo o preto aproximar-se. Era seu amigo, velho companheiro, um bom sujeito, dos melhores mesmo que já conhecera – acaso jamais chegara sequer a se lembrar que se tratava de um preto? Agora, com o gringo ali a seu lado, todo branco e sardento, é que percebia pela primeira vez: não podia ser mais preto. Sendo assim, tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria ele de compreender. Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun, lidos depois do jantar, e sem credores à porta. Não teve mais dúvidas: virou a cara quando o outro se aproximou e fingiu que não o via, que não era com ele.
E não era mesmo com ele.
Porque antes de cumprimentá-lo, talvez ainda sem tê-lo visto, o sambista abriu os braços para acolher o americano – também seu amigo.
(Fernando Sabino in A mulher do vizinho)
Perdera o emprego, chegara a passar fome, sem que ninguém soubesse: por constrangimento, afastara-se da roda boêmia que antes costumava freqüentar – escritores, jornalistas, um sambista de cor que vinha a ser o seu mais velho companheiro de noitadas.
De repente, a salvação lhe apareceu na forma de um americano, que lhe ofereceria o emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao americano, para garantir na sua nova função uma relativa estabilidade.
E um belo dia vai seguindo com o chefe pela Rua México, já distraído de seus passados tropeços, mas tropeçando obstinadamente no inglês com que se entendiam – quando vê do outro lado da rua um preto agitar a mão para ele.
Era o sambista seu amigo.
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade, e mais ainda incompatível com a ética ianque a ser mantida nas funções que passara a exercer. Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria chamada preconceito racial e seu critério de julgamento dos subordinados talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas correspondeu ao cumprimento do amigo da maneira mais discreta que lhe foi possível, mas viu em pânico que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso aberto e braços prontos para um abraço.
Pensou rapidamente em se esquivar – não dava tempo: o americano também se detivera, vendo o preto aproximar-se. Era seu amigo, velho companheiro, um bom sujeito, dos melhores mesmo que já conhecera – acaso jamais chegara sequer a se lembrar que se tratava de um preto? Agora, com o gringo ali a seu lado, todo branco e sardento, é que percebia pela primeira vez: não podia ser mais preto. Sendo assim, tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria ele de compreender. Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun, lidos depois do jantar, e sem credores à porta. Não teve mais dúvidas: virou a cara quando o outro se aproximou e fingiu que não o via, que não era com ele.
E não era mesmo com ele.
Porque antes de cumprimentá-lo, talvez ainda sem tê-lo visto, o sambista abriu os braços para acolher o americano – também seu amigo.
(Fernando Sabino in A mulher do vizinho)
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Tragédia no Rio de Janeiro

" Coisas terríveis acontecem todos os dias. Somos inconsequentes e culpamos os outros, o que fazemos pelo próximo? Essa auto afirmação, esse nosso ego, essa nossa falta de sensibilidade para com o semelhante só nos permitem enxergar além do nosso umbigo quando tragédias irreparáveis chegam às nossas tendas. Não pensamos: isso poderia ser comigo. Somos inatingíveis, nos preocupamos com o que outro vestiu, em julgar, em limitar, rotular, afastar. Onde está o amor pra nos aproximar? Onde está o respeito? Porque não vemos que há uma trave em nossos olhos e estamos sempre com tempo para tirar o argueiro do olho do outro? Não sou religiosa. Não gosto de rótulos. Não frequento religiões, mas creio no que vem do céu. Por causa da minha fé sou mais feliz! Divido isso com vocês porque creio no impossível e ele se faz possível assim. Isso transcende minha compreensão, isso me faz bem .É o que tem para hoje. Não posso provar matematicamente. Nem Sócrates pôde (hunf!), mas sou uma testemunha de que podemos mais... sempre! Sobretudo, se estamos juntos. Parece Utopia? Dane-se o que isso parece. Faça junto a alguém. Dois ou mais são sempre mais fortes. Porque que não tentar? Porque preconceituamos? Porque a nossa arrogância nos faz acreditar que isso não dá certo? Ah! Façamos. " #Claúdia Leitte, via twitter
___
Para doações
Viva Rio
O Viva Rio está recebendo doações.
Local de entrega: Rua do Russel, 76 - Glória
Informações: 2555-3750 (Cibele)
Doações em dinheiro: Banco do Brasil
Ag.: 1769-8
C/c.: 411396-9
FELIZ DIA DO BEIJO
sábado, 10 de abril de 2010
Setença Judicial
Eis parte da sentença do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal de Palmas (Tocantins), que deu liberdade a dois cidadãos presos, acusados de roubo de duas melancias. Fez tanto sucesso que a Escola Nacional de Magistratura incluiu o despacho do meritíssimo, na última sexta-feira, em seu banco de sentenças:
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o direito natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de colocar os indiciados na universidade do crime (o sistema penitenciário nacional).
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário. Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia. Poderia dizer que George W. Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam privação na Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir. Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo."
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o direito natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de colocar os indiciados na universidade do crime (o sistema penitenciário nacional).
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário. Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia. Poderia dizer que George W. Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam privação na Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir. Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo."
terça-feira, 6 de abril de 2010
SE UM CÃO FOSSE SEU PROFESSOR

Você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro. Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro. Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto. Mostre aos outros que estão invadindo o seu território. Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar. Corra, pule e brinque todos os dias. Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem. Não morda quando um simples rosnado resolve a situação. Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo. Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente. Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo. Coma só o suficiente. Seja leal. Nunca pretenda ser o que você não é. Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir. E o MAIS importante de tudo... Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
pior
Amyr Klink
A pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa não é quando seu projeto não dá certo, seu plano de ação não funciona ou quando a sua viagem termina no lugar errado.
O pior é não começar. Esse é o maior naufrágio.
A pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa não é quando seu projeto não dá certo, seu plano de ação não funciona ou quando a sua viagem termina no lugar errado.
O pior é não começar. Esse é o maior naufrágio.
domingo, 4 de abril de 2010
A mais bela flor
O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.
Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar.
E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar.
Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria :
-- Veja o que encontrei :
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz.
Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.
Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa :
-- O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei, é sua.
A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.
Então me estendi para pegá-la e respondi :
-- O que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão.
Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.
Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
-- De nada, ele sorriu.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia.
Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.
Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente ?
Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu.
E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
1° de Abril "Dia da mentira"
Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura!
Mary Cincinnati
Pare!
Não me delete!
Sou o e-mail mais urgente
Que hoje você vai receber
E só precisará de um minuto e meio para me ler.
Não acelere o cursor
Leia-me com calma por favor.
Trago em mim registradas
Algumas daquelas palavras
Que você busca sem cessar
E se tiver paciência e deixar
Na sua caixa de entrada elas vão repousar.
Não sou poesia nem piada
Não sou tragédia nem provocação desaforada
Não sou nenhum pedido, nem mensagem repassada
Não vou travar seu computador
Não sou um vírus avassalador.
Eu vim aqui apenas para lhe falar de amor.
Abra no seu Outlook uma pastinha
Que seja só minha
E nela vá depositando
As tais palavras que eu estou lhe enviando.
Paz e amizade
Paciência e boa vontade
Amor e lealdade
Calma e dignidade
Justiça e sinceridade
Garra e honestidade
Perseverança e humildade.
Com certeza hoje eu fui
O e-mail mais importante que você recebeu.
Só peço a Deus que você tenha notado
E que tenha entendido o meu recado.
Não me delete!
Sou o e-mail mais urgente
Que hoje você vai receber
E só precisará de um minuto e meio para me ler.
Não acelere o cursor
Leia-me com calma por favor.
Trago em mim registradas
Algumas daquelas palavras
Que você busca sem cessar
E se tiver paciência e deixar
Na sua caixa de entrada elas vão repousar.
Não sou poesia nem piada
Não sou tragédia nem provocação desaforada
Não sou nenhum pedido, nem mensagem repassada
Não vou travar seu computador
Não sou um vírus avassalador.
Eu vim aqui apenas para lhe falar de amor.
Abra no seu Outlook uma pastinha
Que seja só minha
E nela vá depositando
As tais palavras que eu estou lhe enviando.
Paz e amizade
Paciência e boa vontade
Amor e lealdade
Calma e dignidade
Justiça e sinceridade
Garra e honestidade
Perseverança e humildade.
Com certeza hoje eu fui
O e-mail mais importante que você recebeu.
Só peço a Deus que você tenha notado
E que tenha entendido o meu recado.
Te desejo
Dentre os vários escritos de *Victor Hugo*, ilustre romancista francês, há um poema de profunda sensibilidade e grandiosa beleza, que diz o seguinte:
Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, que seja breve em esquecer. E que esquecendo não guarde mágoas.
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar, porque a vida é assim.
Deseja ainda que você tenha adversários, nem muito, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo, ainda que seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância você sirva de exemplos aos outros.
Desejo que, você sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero. Porque cada idade tem seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Deseja que descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça um João-de-barro erguer triunfante em seu canto matinal, porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "isso é meu", só para que fique bem claro quem é dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem, e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, que seja breve em esquecer. E que esquecendo não guarde mágoas.
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar, porque a vida é assim.
Deseja ainda que você tenha adversários, nem muito, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo, ainda que seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância você sirva de exemplos aos outros.
Desejo que, você sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero. Porque cada idade tem seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Deseja que descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça um João-de-barro erguer triunfante em seu canto matinal, porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "isso é meu", só para que fique bem claro quem é dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem, e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
Gratifique-se

Conclua um projeto que estava pendente há tempos.
Surpreenda alguém dando um pouco mais do que era esperado.
Aproveite o tempo para aprender algo novo.
Ofereça sua companhia ou conforto a alguém que precise.
Ensine o que você sabe a alguém.
Procure entender um ponto-de-vista oposto ao seu.
Elogie alguém com sinceridade.
Saia para uma boa caminhada.
Organize os papéis na sua mesa.
Arrisque-se, apesar de seus medos.
Diga obrigado a alguém.
Preste atenção quando outros estiverem falando.
Faça algo divertido, apenas pelo prazer de fazê-lo.
Seja mais paciente consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor.
A vida é tão especial quanto você a faz.
Gratifique-se hoje e veja quão brilhante você pode fazer o seu amanhã.
Marcadores:
Gratifique
domingo, 28 de março de 2010

Lembre-se: Felicidade é uma viagem, não um destino
A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar…
Um doce, uma dança, um beijo
Ou é a goiabada com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade…
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Um filme, um dia, uma semana,
Um bem, um biquíni, a grama…
Dormir na rede, matar a sede, ler…
Ou viver um romance?
O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz…
Ou será um choro que te faz feliz?
A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo
O sal, o sol, um som
O ar, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz
O que faz você feliz?”
AMIGO VELHO
Pode haver nada mais confortável neste mundo do que um amigo velho? Não tem surpresa conosco, mas também não espera de nós o que não podemos dar. Não se escandaliza com o que fazemos, não se irrita, ou, se se irrita, é moderadamente ... Não precisa a gente lhe explicar nada, o mecanismo de novos interesses e até mesmo de novos amores, porque o velho amigo conhece todos os nossos mecanismos. Mas, além dessa capacidade de compreensão quase infinita, se o amigo velho nos é acima de tudo precioso é porque preciosos também somos nós para ele.
sábado, 27 de março de 2010
CONDENADOS

CONDENADOS é o título da primeira página do correio braziliese hoje pela manhã;o resultado foi dado ás 00:28.
Alexandre cumprirá 31 anos, um mês e 10 dias de prisão em regime fechado. Por ser o pai de Isabella - praticou o crime contra descendente - teve pena maior do que a da mulher. Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão. Pela fraude processual, os dois cumprirão ainda 8 meses de prisão em regime semiaberto e pagarão 24 dias multa.
O juíz fez comentários sobre a frieza do casal durante o julgamento.A sentença foi lida pelo juiz Maurício Fossen. Sete pessoas, três homens e quatro mulheres, decidir o futuro do casal no Fórum de Santana, Zona Norte da capital paulista.
Quase
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Música do céu
Ele sabe que para quem se esforça,
o sabor da vitória é mais doce.
A alegria no coração é maior.
A alma entra em um ritmo emocionante...
e dança a música do céu...
e canta a canção da vida...
ouvindo a orquestra dos Anjos,
tocada com os instrumentos afinados pelo tempo.
Depende de mim
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está à minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
NINGUÉM PODE ESTRAGAR O SEU DIA, A MENOS QUE VOCÊ PERMITA!
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está à minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
NINGUÉM PODE ESTRAGAR O SEU DIA, A MENOS QUE VOCÊ PERMITA!
Sol
A verdade
Luis Fernando Veríssimo
Uma donzela estava um da sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida.
O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
-- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.
E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:
-- Então está com o terceiro!
Pois se lembrava que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
-- "Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida" - gritaram os aldeões, "Matem-no!"
-- "Esperem!", gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. "Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!"
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!", e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:
-- A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?
O pescador deu de ombros e disse:
-- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.
Uma donzela estava um da sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida.
O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
-- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.
E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:
-- Então está com o terceiro!
Pois se lembrava que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
-- "Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida" - gritaram os aldeões, "Matem-no!"
-- "Esperem!", gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. "Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!"
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!", e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:
-- A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?
O pescador deu de ombros e disse:
-- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.
Você

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: Você mesmo!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida;
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida e;
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM, SUA VIDA MUDA QUANDO VOCÊ MUDA!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.
Alguem te ama
Alguém no dia de hoje
Já lhe deu carinho ou amor?
Alguém lhe tratou com respeito
Ou falou do seu valor?
Se nada disso foi feito,
Não fique triste desse jeito,
Pois o ser humano esquece
E nem sempre reconhece
O valor das pessoas...
dê valor..
Deus, contudo, jamais irá lhe esquecer.
Ele tem um grande amor por você,
Por mais que você não o veja
E Ele fisicamente não apareça.
Diariamente,
Ele está contigo
E saiba que é o seu melhor amigo...
melhor amigo...
Você já disse no dia de hoje
Para alguém que o ama?
Você hoje já falou para Deus
Que depende dele e o adora?
Se nada disso está acontecendo,
Você não sabe o que está perdendo.
Quando nos damos,
Quando de nós saímos
Encontramos o sentido para a vida
E a nossa existência fica mais florida...
Já lhe deu carinho ou amor?
Alguém lhe tratou com respeito
Ou falou do seu valor?
Se nada disso foi feito,
Não fique triste desse jeito,
Pois o ser humano esquece
E nem sempre reconhece
O valor das pessoas...
dê valor..
Deus, contudo, jamais irá lhe esquecer.
Ele tem um grande amor por você,
Por mais que você não o veja
E Ele fisicamente não apareça.
Diariamente,
Ele está contigo
E saiba que é o seu melhor amigo...
melhor amigo...
Você já disse no dia de hoje
Para alguém que o ama?
Você hoje já falou para Deus
Que depende dele e o adora?
Se nada disso está acontecendo,
Você não sabe o que está perdendo.
Quando nos damos,
Quando de nós saímos
Encontramos o sentido para a vida
E a nossa existência fica mais florida...
quinta-feira, 25 de março de 2010
A felicidade
A felicidade se traduz em aceitação, ou seja, você aceitar quem de fato é, possibilitando assim mudanças em sua vida. A felicidade é um sentimento interno e terno, ela é um reflexo do autoconhecimento. Esta aceitação está longe do conformismo, sentimento onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem perspectiva de mudança. Ou seja, a felicidade está dentro de nós, e ela não é medida pelos bens materiais que possuímos, mas sim pelo brilho de nossos olhos.
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Mau humor
Lula Vieira - publicitário
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa "agregar valor". Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva".
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.
Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa "agregar valor". Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva".
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.
Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?
12 passos para evitar o estresse
1º NÃO COMECE O DIA ATERRORIZADO
Acorde todos os dias com a sensação de que é sexta-feira.
2º NÃO OCUPE PLENAMENTE O SEU TEMPO LIVRE
Se já tem um segundo emprego, não aceite um terceiro.
3º NÃO FAÇA COMPRAS NO HORÁRIO DE PICO
Os supermercados podem ser uma boa ajuda para incrementar o seu estresse ao fazer compras em horários de pico (evite-os).
4º COMPREENDA AS CRIANÇAS
Lembre-se que você já foi uma.
5º NÃO ESTABELEÇA EXPECTATIVAS MUITO ALTAS
O esforço em demasia leva a resultados imperfeitos.
6º PREOCUPAÇÃO TÊM FIM
Faça um esforço para descobrir as coisas que podem intensificar a sua alegria e os seus sentimentos de harmonia.
7º NÃO SOFRA EM SILÊNCIO
Dividir os problemas com os outros reduz enormemente a pressão.
8º SEMPRE ELOGIE O BOM TRABALHO DAS CRIANÇAS
Uma criança feliz acalenta a alma.
9º NÃO COMUNIQUE-SE SOMENTE ATRAVÉS DO COMPUTADOR
Sempre que possível converse com as pessoas.
10º EVITE CONFLITOS INÚTEIS.
Com o seu par, faça uma lista de hábitos negativos e irritantes do outro. Lutem juntos para vencê-los.
11º FRENESI DE MUDANÇA
Mude lentamente. A direção é mais importante que a velocidade
12º FIM
Não existe Fim. O que existe é uma oportunidade de começar novamente.
Acorde todos os dias com a sensação de que é sexta-feira.
2º NÃO OCUPE PLENAMENTE O SEU TEMPO LIVRE
Se já tem um segundo emprego, não aceite um terceiro.
3º NÃO FAÇA COMPRAS NO HORÁRIO DE PICO
Os supermercados podem ser uma boa ajuda para incrementar o seu estresse ao fazer compras em horários de pico (evite-os).
4º COMPREENDA AS CRIANÇAS
Lembre-se que você já foi uma.
5º NÃO ESTABELEÇA EXPECTATIVAS MUITO ALTAS
O esforço em demasia leva a resultados imperfeitos.
6º PREOCUPAÇÃO TÊM FIM
Faça um esforço para descobrir as coisas que podem intensificar a sua alegria e os seus sentimentos de harmonia.
7º NÃO SOFRA EM SILÊNCIO
Dividir os problemas com os outros reduz enormemente a pressão.
8º SEMPRE ELOGIE O BOM TRABALHO DAS CRIANÇAS
Uma criança feliz acalenta a alma.
9º NÃO COMUNIQUE-SE SOMENTE ATRAVÉS DO COMPUTADOR
Sempre que possível converse com as pessoas.
10º EVITE CONFLITOS INÚTEIS.
Com o seu par, faça uma lista de hábitos negativos e irritantes do outro. Lutem juntos para vencê-los.
11º FRENESI DE MUDANÇA
Mude lentamente. A direção é mais importante que a velocidade
12º FIM
Não existe Fim. O que existe é uma oportunidade de começar novamente.
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quarta-feira, 24 de março de 2010
Isabella Nardoni

Começou às 10h16 o terceiro dia de julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá,acusados de matar a menina Isabella Nardoni.
Isabella Nardoni tinha cinco anos quando foi encontrada no jardim do prédio onde moravam o pai e a madrasta, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008. Segundo a polícia, ela foi agredida, asfixiada, jogada do sexto andar do edifício e morreu após socorro médico. Desde então, Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni são acusados de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. No entanto, o casal sempre negou as acusações e alega que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que invadiu o apartamento.
Mas todos os exames,testes feitos apontam para o casal,afinal que pessoa iria entrar em um apartemento só para matar a menina e ainda colocar as fraldas sujas de sangue dentro de um balde??
Deveriam confessar!!!
A cobiça envenenou a alma dos homens. Levantou no mundo as muralhas do ódio,
e tem nos feito marchar a passos de gansos para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz em abundância, tem nos deixado na penúria.
Nossos conhecimentos nos fizeram céticos.
Nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem estas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.
Charles Chaplin
terça-feira, 23 de março de 2010
Dez coisas que levei anos para aprender
Luis Fernando Veríssimo
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha).
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Tá valendo!).
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!).
5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!).
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...).
8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom!)
10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É Verdade!).
'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.' William Shakespeare
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha).
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Tá valendo!).
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!).
5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!).
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...).
8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom!)
10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É Verdade!).
'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.' William Shakespeare
segunda-feira, 22 de março de 2010
De repente faz sentido...
Rabino Issocher Frand
Em agosto de 2001, Moshe, um empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para fazer um lanche numa pizzaria na esquina das ruas Yafo e Melech, centro de Jerusalém. O estabelecimento estava cheio.
Ao entrar na pizzaria, percebeu que teria que esperar se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Impaciente, pôs-se a ziguezaguear perto do balcão de pedidos. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou se ele aceitaria entrar na sua frente. Mais que agradecido, aceitou. Fez o pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de cinco minutos após ter saído, ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado retornou de onde viera. Um homem-bomba acabara de se detonar na pizzaria. Moshe ficou branco. Imediatamente lembrou do israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia precisar de ajuda. Correu para o local do atentado e encontrou uma situação caótica. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de noventa ficaram feridas, algumas em condições críticas. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Moshe procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshe estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da reunião que o aguardava. Começou a percorrer os hospitais para onde tinham sido levados os feridos.
Finalmente encontrou o israelense. Ele estava ferido, mas não corria risco de morrer. Moshe conversou com o filho daquele homem e contou o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshe se despediu e deixou seu cartão. Quase um mês depois recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque. Era o rapaz contando que seu pai precisava de uma operação de urgência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshe não hesitou. Providenciou tudo para que a cirurgia fosse realizada. E fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tanto esforço apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito que afinal, ele não teve intenção de salvar minha vida; apenas ofereceu um lugar na fila. Moshe se sentia profundamente grato. Ele sabia retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshe foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele onze de setembro de 2001, Moshe não estava no seu escritório, no 101º andar do World Trade Center - Twin Towers. Tudo, tudo então fez sentido para ambos.
Em agosto de 2001, Moshe, um empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para fazer um lanche numa pizzaria na esquina das ruas Yafo e Melech, centro de Jerusalém. O estabelecimento estava cheio.
Ao entrar na pizzaria, percebeu que teria que esperar se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Impaciente, pôs-se a ziguezaguear perto do balcão de pedidos. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou se ele aceitaria entrar na sua frente. Mais que agradecido, aceitou. Fez o pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de cinco minutos após ter saído, ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado retornou de onde viera. Um homem-bomba acabara de se detonar na pizzaria. Moshe ficou branco. Imediatamente lembrou do israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia precisar de ajuda. Correu para o local do atentado e encontrou uma situação caótica. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de noventa ficaram feridas, algumas em condições críticas. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Moshe procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshe estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da reunião que o aguardava. Começou a percorrer os hospitais para onde tinham sido levados os feridos.
Finalmente encontrou o israelense. Ele estava ferido, mas não corria risco de morrer. Moshe conversou com o filho daquele homem e contou o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshe se despediu e deixou seu cartão. Quase um mês depois recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque. Era o rapaz contando que seu pai precisava de uma operação de urgência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshe não hesitou. Providenciou tudo para que a cirurgia fosse realizada. E fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tanto esforço apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito que afinal, ele não teve intenção de salvar minha vida; apenas ofereceu um lugar na fila. Moshe se sentia profundamente grato. Ele sabia retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshe foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele onze de setembro de 2001, Moshe não estava no seu escritório, no 101º andar do World Trade Center - Twin Towers. Tudo, tudo então fez sentido para ambos.
domingo, 21 de março de 2010
PIPOCAS DA VIDA
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor!
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente,se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!
Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor!
Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que , assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa...
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mas rápido a pipoca estoura.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor!
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente,se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!
Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor!
Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que , assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa...
Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mas rápido a pipoca estoura.
sábado, 20 de março de 2010
A voz do silêncio
O silêncio na hora certa vale ouro. Ele pode falar mais que mil palavras, dar mil conselhos e evitar uma situação constrangedora.
Temos o hábito de falar demais e nos esquecemos que não há retorno para o que foi dito.
Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito.
Quando há atrito entre duas ou mais pessoas e elas não conseguem se conter, acabam por dizer coisas que, de maneira refletida, não diriam.
Uma discussão é como uma fogueira e as palavras são o vento que aviva a brasa; quanto mais se fala, mais a brasa arde; quanto mais as pessoas dizem nessa situação, menos refletem e acabam por alterar a voz, de maneira que no fim das contas o que se ouve são gritos.
Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só porque não souberam a hora certa de falar e a de calar!
Quantos desentendimentos porque, querendo se comunicar, acabaram simplesmente cortando a comunicação com palavras vazias e irrefletidas!
Quando falamos rápido demais, corremos o risco de dizer o que não diríamos se tivéssemos pensado duas vezes.
Magoamos assim as pessoas e nos magoamos.
O arrependimento que vem em seguida não apaga as palavras, não corrige os erros e deveria nos servir de lição... o que nem sempre acontece!
Poderíamos aprender a contar até 10 ou mesmo 100 antes de responder bruscamente a algo que nos afetou.
A resposta não será certamente a mesma depois de passado um tempo.
Mas para as pessoas que não conseguem se conter numa discussão, o melhor é o afastamento temporário.
É muito melhor pensar sem falar que falar sem pensar.
Uma boa noite de sono pode ser excelente para acalmar.
Costuma-se dizer que a noite dá conselhos. Penso que, sobretudo, ela nos dá a oportunidade de, sozinhos, colocar em ordem nossa cabeça.
Pensar duas vezes antes de falar, sim.
Mesmo três ou dez se necessário.
Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação.
Em muitas brigas onde as palavras correm como as águas do rio, freqüentemente chegam a discussão coisas que nem deveriam estar lá. Vai-se desenterrando o passado com palavras e lembranças e isso ao invés de ajudar o presente, só piora.
Às vezes a melhor resposta é o silêncio, desde que não seja prolongado o bastante para cortar a comunicação.
Ficar dias sem falar com uma pessoa só porque esta está em desacordo com nossa opinião é imaturo.
Uma noite é e deve ser o suficiente para que duas pessoas possam se olhar de frente e conversar como adultos.
Isso faz parte da maturidade.
Pessoas maduras chegam na hora certa e partem na hora certa nos encontros marcados da vida.
Dizem o que deve ser dito e ouvem caladas.
Pensam seriamente no que o outro diz sem ficar obstinadas com as próprias idéias.
Elas se comunicam, dão e recebem.
Crescem em sabedoria e contribuem para que o mundo seja um lugar mais agradável de se estar.
Temos o hábito de falar demais e nos esquecemos que não há retorno para o que foi dito.
Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito.
Quando há atrito entre duas ou mais pessoas e elas não conseguem se conter, acabam por dizer coisas que, de maneira refletida, não diriam.
Uma discussão é como uma fogueira e as palavras são o vento que aviva a brasa; quanto mais se fala, mais a brasa arde; quanto mais as pessoas dizem nessa situação, menos refletem e acabam por alterar a voz, de maneira que no fim das contas o que se ouve são gritos.
Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só porque não souberam a hora certa de falar e a de calar!
Quantos desentendimentos porque, querendo se comunicar, acabaram simplesmente cortando a comunicação com palavras vazias e irrefletidas!
Quando falamos rápido demais, corremos o risco de dizer o que não diríamos se tivéssemos pensado duas vezes.
Magoamos assim as pessoas e nos magoamos.
O arrependimento que vem em seguida não apaga as palavras, não corrige os erros e deveria nos servir de lição... o que nem sempre acontece!
Poderíamos aprender a contar até 10 ou mesmo 100 antes de responder bruscamente a algo que nos afetou.
A resposta não será certamente a mesma depois de passado um tempo.
Mas para as pessoas que não conseguem se conter numa discussão, o melhor é o afastamento temporário.
É muito melhor pensar sem falar que falar sem pensar.
Uma boa noite de sono pode ser excelente para acalmar.
Costuma-se dizer que a noite dá conselhos. Penso que, sobretudo, ela nos dá a oportunidade de, sozinhos, colocar em ordem nossa cabeça.
Pensar duas vezes antes de falar, sim.
Mesmo três ou dez se necessário.
Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação.
Em muitas brigas onde as palavras correm como as águas do rio, freqüentemente chegam a discussão coisas que nem deveriam estar lá. Vai-se desenterrando o passado com palavras e lembranças e isso ao invés de ajudar o presente, só piora.
Às vezes a melhor resposta é o silêncio, desde que não seja prolongado o bastante para cortar a comunicação.
Ficar dias sem falar com uma pessoa só porque esta está em desacordo com nossa opinião é imaturo.
Uma noite é e deve ser o suficiente para que duas pessoas possam se olhar de frente e conversar como adultos.
Isso faz parte da maturidade.
Pessoas maduras chegam na hora certa e partem na hora certa nos encontros marcados da vida.
Dizem o que deve ser dito e ouvem caladas.
Pensam seriamente no que o outro diz sem ficar obstinadas com as próprias idéias.
Elas se comunicam, dão e recebem.
Crescem em sabedoria e contribuem para que o mundo seja um lugar mais agradável de se estar.
Algumas maneiras de fazer alguém feliz
Dê um beijo. Um abraço. Um passo em sua direção. Aproxime-se sem cerimônia. Dê um pouco de calor, do seu sentimento. Sente-se perto e fique por algum tempo. Não conte o tempo de se doar. Liberte um imenso sorriso. Rasgue o preconceito Olhe nos olhos. Aponte um defeito, com jeito. Respeite uma lágrima. Ouça uma história ou muitas, com atenção. Escreva uma carta e mande. Irradie simplicidade, simpatia, energia. Num toque de três dedos, observe as "coincidências". Não espere ser solicitado, preste um favor. Lembre-se de um caso. Converse sério ou fiado. Conte uma piada. Ache graça. Ajude a resolver um problema. Pergunte: Por quê? Como vai? Como tem passado? Que tem feito de bom? Que há de novo? E preste atenção. Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme. Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado, Não tem importância, que há de se fazer, dá-se um jeito. Tente de alguma maneira ... E não se espante se a pessoa mais feliz for você!!!
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